Pessoal,
A crescente falta de envolvimento das famÃlias na educação de suas crianças é um dos principais problemas nas escolas.
Para abordar este e outros casos, existe o Programa Interdisciplinar de Apoio às Escolas, que agora será assegurado nesta nova Lei, garantindo à Secretaria Municipal de Educação uma estrutura adequada para as equipes itinerantes, formadas por três profissionais: Professor, Assistente Social e Psicólogo. As equipes também abordarão junto aos alunos os casos de violência, conflitos, dificuldade de relacionamento com os colegas, professores e pais, entre outros desafios do cotidiano escolar que afetem a relação ensino-aprendizagem.
Criado em 2009 por um conjunto de resoluções e decretos, os cargos de fato não existem no âmbito da Secretaria, vivendo de profissionais “emprestados” das pastas da saúde e da assistência social. Com isso, as equipes vêm minguando ao longo dos anos, sem possibilidade de resposição por parte da Educação. O projeto que já contou com 113 equipes, hoje tem cerca de apenas 80 para atender demandas das mais de 1.000 escolas.
A importância desse projeto está no fato de que, a partir dele, o programa (PROINAPE), existente hoje apenas sob forma de resolução, torna-se PolÃtica Pública da cidade. Essa mudança na natureza do programa produz efeitos importantes: estimula o profissional a se fixar na equipe; possibilita a substituição de profissionais que, por algum motivo, venham a deixar o programa; possibilita o aumento de quantidade das equipes, já que agora existirão os cargos públicos para as atividades; entre muitos outros.
Contando com profissionais de áreas afins, as equipes terão as ferramentas e o conhecimento necessários para promover a ligação entre a escola e a famÃlia, relação que, muitas vezes, é dificultada pela grande variedade de problemas que a afetam. Assim, questões complexas que apresentam uma multiplicidade de aspectos poderão ser avaliadas de vários ângulos e, por conseguinte, maior será a possibilidade se encontrarem soluções mais adequadas e efetivas.
Agradeço à equipe com quem tive contato em visita a uma escola na primeira CRE, em 2011, quando tive o prazer de vê-los em ação. Igualmente agradeço as importantes contribuições dos profissionais do Proinape e das professoras Nazareth e Mércia, que coordenam o núcleo e o programa, e que se desdobram para cumprir suas missões. Espero que esta nova lei venha contribuir com estruturas e condições de ajudá-los a atender melhor as famÃlias, os alunos e os profissionais da Educação.
Abraços,
Paulo Messina
Parabéns Messina, os cariocas, a educação, agradecem.
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Muito bom , mas a rede precisa com urgência de especialistas em educação atuando no dia- a- dia. Fazendo a prevenção. Há quanto tempo o Rio baniu orientadores educacionais, supervisores pedagógicos e educacionais dos quadros da Educação?
Esta aberração só existe na capital !
E o Plano de cargos para o Pessoal de Apoio, como vai?
Se der certo como o Conselho Tutelar, affff, socorro.
já saiu tarde, está na hora de voltarmos aos conceitos antigos em que escola e pais andavam juntos, concientizar o povo que educação é direito e dever dos pais e instrção e direito e dever da escola, no meu tempo professor andava de mãos dadas com os pais por isso tÃnhamos cidadania e brigávamos pelo nosso direito. estudante naquela época tinha voz. hoje infelizmente………………………………………. deicha pra lá, será que é isso que queremos pra nossos filhos?
a rede precisa abrir suas portas ao serviço social atuar juntos as familias buscando atuar na politica de bases ,no resgate a famÃlia e seus princÃpios ,para que a famÃlia e o aluno ,sociedade conheçam e exerçam seu papel na sociedade ,enfim há uma ferida na educação a nivel social que precisamos sanar com pessoas especializadas para isso .de acordo com a minha tese ,onde defendi a inserção do serviço socal na educação pública ,percebemos a necessidade urgente ,e isso não foi ontem ,imagina agora ,e não cabe o professor fazer mais uma função ,cabe a famÃlia e uma equipe multidisciplinar agir .
vamos copiar o s estados unidos,lá eles pegam essas sementes do mal, e levam , para as prisoes e aplicam o tratamento de choque,os internos que ensinam eles, contam como foram parar na cadeia,depois chamam os pais e os devolvem, alguns voltam como adultos outros são abatidos pela seleção natural ,outros se integram na sociedade. por que não? se copia o que não presta, vamos lutar para a maioridade penal aos 16 anos já!.
fui voluntaria durante 4 anos em uma escola publica municipal e fazia de tudo para ajudar ao corpo docente aos pais e alunos ,fiz parte do cec durante 5 anos e pude contribuir bastante para o crescimento da educação no meu polo , espero que essa nova medida venha somar positivamente .
Espero que essa lei venha realmente contribuir para uma educação melhor, pois atualmente os pais só se interessam por Bolsa FamÃlia e outros projetos assistenciais que lhes tragam dinheiro…se os filhos aprendem ou se apresentam algum problema, seja ele cognitivo ou psicológico eles (famÃlia) não querem nem saber…
Espero que a educação melhore com essa lei , pois o que eu vejo que a maioria dos pais acham que nós professores, temos que nos responsabilizar pela educação das crianças e se esquecem que a primeira educação com noçoes de respeito , cortesia vem de casa e que a escola apenas os complementa , e continuam tendo filhos e mais filhos para receber mais do bolsa familia sem se preocupar se podem ou não assumir a criação dos mesmos . Que o PROINAPE tenha ação mesmo na mediação desses conflitos pois a grande maioria dos pais não estão nem um pouco preocupados em educar os seus
Alias no meu tempo , as familias respeitavam o professor e nós , alunos ficavamos em pé quando o professor entrava em sala em sinal de respeito . Hoje , se puderem agredir-nos verbal e fisicamente eles agridem , Tomara que essa lei venha para acabar com essas praticas , ensinando um pouco mais de respeito entre seres humanos