Prezados Professores,
A busca do diálogo deveria ser sempre prioridade de meu mandato.
A busca da liberdade de ação, com foco no poder do indivÃduo e não em dependência de entidades (sindicais, associativas ou Estado) ou polÃticos (eu incluÃdo, claro), sempre marcou meus movimentos. Notem que isso não é querer retirar a legitimidade do Sepe, entidade que tem a importância em lutas históricas. Mas friso que os entes devem tão somente SERVIR à categoria, e não querer comandá-la.
Estou aqui à busca de diálogo. E para servir.
Não o fiz abertamente da última vez, e me arrependi muito, mas farei diferente aqui, agora.
Na discussão do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR), fiz o convite pessoalmente em reunião com a parte da diretoria do Sindicato com quem sempre tive o contato, em meu gabinete, dia 18 de setembro, 11:30am, para trabalharmos em emendas. Nem um retorno. Depois, por telefone, em 26 de setembro, pedi para ir à Assembléia apresentar as propostas de emendas à categoria e discutir. Foi-me negado. Mas tenho tudo registrado. Até no jornal o Dia foi publicado. E depois disseram publicamente que não houve diálogo.
“Não é possÃvel voltar e fazer um novo começo. Mas podemos recomeçar e fazer um novo fim“. Todos conhecem esse pensamento do Chico Xavier. Neste momento estão acontecendo as discussões do “GT do 1/3” entre SME e sindicato. Sem ajuda do legislativo e, principalmente, sem discussões, o resultado dos trabalhos está patinando no mesmo lugar, e contra isso lutam os membros da Base que estão agregando muito nessa luta.
Ainda assim, para que não houvesse acusações de tentativa de dividir a categoria, nem que estava querendo aparecer de salvador da pátria e, como manda a resolução 18/2012, tenho me mantido à distância da elaboração da proposta, que só será submetida ao legislativo ao final. Paralelamente a isso, um grupo de PEIs – quase metade da categoria, e crescendo a cada semana – traz uma proposta de que, quando finalmente acontecer, o 1/3 deve ser executado fora da unidade.
Após muita discussão – eu próprio e minha equipe tÃnhamos dúvidas – e uma pesquisa feita pelos PEIs, resolvemos adotar a idéia e defendê-la – até por entender que não se trata de implantação de 1/3, mas sua forma posterior.
Começam as crÃticas. Entendo-as. Aceito-as. Estão certos. Eu tomei a luta da parte pelo todo e não busquei submeter a toda categoria antes de tornar pública em plenário a proposta. Uma professora disse, num post que me fez ver: “O vereador não quer se aproximar dos PI? Esse projeto pode ser bom para PEIs e ruim para PIs”. Verdade. Estou aqui. Como legislador, e ainda por cima institucionalmente na Comissão de Educação, minha obrigação – e meu direito! – é de trabalhar. E eu vou continuar fazendo isso.
Minha obrigação também é reconhecer erros. O plano não é perfeito. Não é uma vitória histórica. Foi feita uma limonada adoçada ao máximo possÃvel de limões muitos azedos. Não era mais confortável para mim simplesmente não fazer nenhuma emenda e gritar contra o plano e deixá-lo ser aprovado como estava? Esse é o trabalho do legislador? Foi essa a falha, ou a falta de diálogo?
Mas e a� Desiste-se do plano, cancela-se tudo? Ou parte-se daà para melhoria?
Exemplos são emendas de mestrado por área de interesse, e não somente institutos de educação, bem como equiparação (e não aumento) entre PII/PEI e PI.
Não quero entrar no mérito se a entidade A ou B representa a categoria e o que é representatividade: se é uma assembléia esvaziada enquanto a categoria tem 100 mil profissionais. Se a representatividade está no papel, no CNPJ da entidade, se são 60 mil sindicalizados ou o vereador tem 6 milhões de pessoas para representar. Isso tudo é balela. Há pessoas que não se sentem representadas por A, B ou C (polÃticos ou entidades). Mas enquanto não se compreender que o poder NÃO está nas entidades e sim nos indivÃduos, tudo é mera disputa de vaidades.
Isto posto, vale outra história rápida que um professor me contou: “Um dia um pai foi levar a filha para ver o nascimento das tartarugas. 5:00am a primeira quebrou o ovo e foi nadando em direção ao mar. As aves marinhas, que estavam à espreita, correram para a refeição. A menina deixa o pai e sai correndo, pega a tartaruga e a salva! Fica feliz! Naquele momento, centenas de outras tartaruguinhas começam a sair dos ovos e as aves fazem o genocÃdio“. A moral é que, ao tentar salvar a primeira, as demais não ouviram seus gritos e a presença das aves, então, achando que era seguro, sairam também e morreram todas.
Não quero achar que estou no papel desta menina. Também não vou parar de trabalhar e cruzar os braços por uma recusa de diálogo de uma parte – tampouco está certo tomar o todo pela parte também por este outro lado.
É irracional não haver diálogo. É irracional que alguns radicais digam: “Messina está fazendo sem nos ouvir!” e ao mesmo tempo digam: “Não queremos ouvir o Messina”. É um discurso esquizofrênico. Vou em frente com quem me trouxer demanda para representar, com o mÃnimo de organização e representatividade – e desculpem, um grupo de 900 PEIs não é para ser ignorado – se de fato for pelo bem coletivo. A categoria tem 3 mil matrÃculas, muitos servidores com duas, ou seja, 900 não tem representatividade?
Então, aqui e agora, chamo abertamente, oficialmente, ao diálogo toda a categoria. Vocês é que decidem se sua organização será feita por uma comissão, pelo GT 1/3, pelo sindicato etc. Qualquer forma de organização virá de vocês, para servÃ-los. E eu estou aqui para isso. Se não consegui estar ou não consegui me comunicar neste sentido no passado, não posso mudá-lo. Posso pedir desculpas e tentar fazer diferente, como estou tentando.
Alguns disseram ainda que compactuei com a violência da PM contra educador. Essa acusação não posso aceitar. Em plenário antes, depois e no próprio dia – é claro, minhas palavras estão gravadas e publicadas. O repúdio à violência. Nos jornais. E nos artigos que escrevi. Um exemplo simples: “Não foi democrático, mas acredito que deveria ter sido melhor negociado com a categoria. Para toda a ação existe uma reação. O Sepe radicalizou ao ocupar e a Câmara radicalizou ao retirar. Resultado disso foi a ação lamentável da PolÃcia Militar. Houve sim truculência na retirada. São episódios lamentáveis que ninguém ganha” – Jornal o Dia, dia 06/10/2013, página 23.
Fazer meu trabalho é meu direito. Ir em frente é minha obrigação. Se continuarmos sem diálogo, vamos repetir os mesmos erros do passado. Muitos erraram. PolÃtica é difÃcil. PolÃtica sindical ou legislativa.
Estou aqui, à disposição, em qualquer dia, horário e local. O convite está feito, e publicamente. Aguardo. Quem quiser conversar, gravar, filmar, tudo certo. Cópia deste comunicado está sendo protocolado na secretaria do sindicato, também oficialmente, nesta data.
Aguardo. Mas não de braços cruzados, porque eu tenho o direito e o dever de não ficar inerte.
Atenciosamente,
Paulo Messina
Vereador
Presidente da Comissão de Educação e Cultura
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
A questão não fazer emendas, discutir ou debater o PCCR!!!! Simplesmente ele não deveria existir, pois a sua construção e sua aprovação foram descabidas. Esse plano definitivamente não nos representa!!!!
Espero que tenhamos reconhecimento dos vereadores em nossa proposta de redução de carga horária para 30hs , elevar a exigência para o nÃvel médio e equiparação aos auxiliares de creche, pois , nós AEs estamos muito defasados em relação à s outras categorias.
Um abraço!
Boa noite, vereador Messina, continue seu trabalho pautado no diálogo , todos erramos e, ,acertamos como professor 22: 30 não ganhamos nada e, qdo aparece uma luz alguns radicais a rechaçam, conheço Sepe um trampolim para cargos polÃticos, etc . Faça o seu melhor .Va em frente !
Profa Simone Pinto
Concordo com a Simone Pinto. Nosso sindicato não está ajudando em nada. Será que o Sindicato dos servidores do Rio – Sisep não poderia nos auxiliar? Trabalhar em conjunto com vc Paulo Messina.
aproveito pra meter minha colher, pois sou merendeira e aproveitando o espaço eu pergunto e quanto a nós estamos nessa luta a anos e de repente a prefeitura põe a comlurb que recebe todo o privilégio que não temos fazendo o mesmo serviço que fazemos( salário melhor, 600 reais em ticket) ninguém vê isso!!!!!!!!!!!!
por favor querido vereador e equipe, gostartia de saber se já tem uma posiçao com relaçao aos concursados aprovados que foram contratados em 2013,e que foram demetidos apos o término de contrato com aprefeitura ainda em dezembro de 2013 . falo dos antigos ac hoje chamados de aei. obrigado
Date: Fri, 21 Mar 2014 20:36:24 +0000 To: prsilasmartins@hotmail.com
Nas entrelinhas várias tentativas de por a categoria contra o sindicato. Esse comportamento é muito estranho e é um dos principais motivos da categoria não querer diálogo com o senhor. Além, é claro, de suas alianças polÃticas.
Sinceramente, não acredito em mais nada (sepe, secretária, prefeito, polÃticos em geral…nossa categoria foi massacrada e não conseguimos nada eficaz, Visite as escolas. veja como estamos trabalhando…desanimadas, revoltadas, sem esperança, num “forno” insuportável…cadê a climatização, cadê a autonomia pedagógica, cadê o respeito, cadê a valorização,,, tão prometida em toda campanha eleitoral…sou PROFESSORA e amo minha profissão, amo minha Escola Municipal Brasil (leva o nome do paÃs e está muito abandonada), Nosso grupo de professores amam esta Escola,,,Passe lá, nos faça uma visita e veja de perto o que precisamos para trabalhar com dignidade.
Com todos os defeitos do SEPE, prefiro confiar nele do que confiar no vereador Paulo Messina que coloca toda sua estrutura,engendrando um grande golpe para dividir a categoria!
Se não houver tentativas, jamais chegarão a resultados. Se não confiam em quem quer fazer algo, vão escolher quem para confiar? Quem vc poderá garantir que é de confiança?
Foco na diminuição de quantitativo das turmas …iniciar e concluir alfabetização de 30 alunos do 1° ao 3° é para poucos…então para que dificultar?? Em escolas nas comunidades tem que diminuir para “ontem” o quantitativo…horário de planejamento é dentro da escola para PII( sou PII ) ,ter cursos é maravilhososo,super producente ,mas daà oficializar horário de planejamento em casa?? Um abraço!! Não farão em casa ,muito menos na escola !! Mantenha o tempo de planejamento nas U.E.s !!